COMENTANDO TIRAS – Nuux

Nessa sessão avaliamos as três últimas páginas ou tiras do seu site de quadrinhos e discutimos o que faríamos para melhorá-las.

O avaliado de hoje é o Alemão, do site de tiras Nuux.

Quer participar? Mande um e-mail para contato@cafecomhq.com ou comente aqui no Café.


Leonardo Maciel– Acho que aqui, pra deixar claro o ambiente opressor de cidade, lugar fechado e monitorado no primeiro quadro, você poderia ter desenhado algum tipo de cenário, prédios ao fundo, nuvens de poluição e não uma, mas um milhão de câmeras. Lembre-se, o exagero é um dos pontos fortes do humor. 10 câmeras são mais engraçadas do que uma.

Outro problema que notei em algumas tiras do site, é a composição dos quadros. O terceiro quadro está muito confuso pra mim, demorei a entender o monitor do computador com alguém olhando ele.

Colocar um personagem de costas é um ótimo recurso, mas no caso, como eu não havia visto esse personagem antes e a silhueta da cabeça não é muito clara, fica difícil reconhecer uma pessoa aí. Outro problema é que a borda do monitor tá muito próxima da borda do quadro, criando uma tangente meio confusa. Eu redesenharia esse quadro só afastando um pouco a “câmera”, deixando o monitor menor e dando pra ver mais do corpo do cara que tá assistindo.

Rafael Marçal– No primeiro quadro há uma vírgula sobrando depois de segurança e se não estou enganado pelo novo acordo ortográfico o correto é câmeras.

A piada é leve e bem resolvida no quesito roteiro, não chega a fazer gargalhar, mas é irônico e tal. A parte gráfica é que requer alguns cuidados, eu aumentaria a espessura do traço que liga o texto ao personagem e faria menos curvas nele, para ficar uma impressão de fala mais dinâmica e quando quiser dar uma variada no tom de voz do personagem dá para usar uma variação nesse traço (Zig-zag, ondas, tracejado).
Uma coisa que odiei foi o anúncio NA imagem, uma coisa invasiva e descaracteriza todo o trabalho, se não estiver rendendo pelo menos 1000 reais para você por mês, tire isso. =P

Rodrigo Chaves – Vou começar com um comentário mais geral sobre as tiras. Já devo ter dito isso no Café com HQ, mas desenho simples não é igual a desenho ruim. O André Farias do Vida de Suporte tem um desenho simples que é bonito e cumpre a sua função. O Dahmer, do Malvados também tem um desenho simples que é muito bom. A minha sugestão para o teu trabalho é que tentes fazer a tua tirinha ser mais agradável para quem olha. Como fazer isso? Uma sugestão seria postar ela menor, não há necessidade de postares as tiras tão grandes sendo que os desenhos não tem detalhes. Também acho que cabe tentar melhorar a composição dos quadrinhos e as cores utlizadas. Questione-se e teste. “Será que a grossura das linhas está correta?”, “Será que essa é a melhor composição”. E tente variar, só assim descobrirás como fica melhor. Quanto a essa tirinha especificamente,  a piada é boa e acho que o timing dos três quadrinhos ficou bom.

André Farias– No 1º quadro eu acho que ficaria bacana colocar mais alguns elementos (logo eu dizendo isso hehehe…) para dar um maior contraste com o 2º quadro. Tipo mais câmeras em várias posições, etc…

A mensagem que a tira quer passar é muito bacana, mas o texto do último quadro ficou muito “explicado”. Eu tentaria ser mais sutil. O diálogo final deveria ser um complemento e não uma explicação detalhada do que já estamos vendo na tela.

Acho também que a cadeira do chefão poderia ser mais bem trabalhada para ficar mais clara a compreensão da cena.

Rafael Dourado– Uma dica importante para o trabalho em geral: Mesmo usando base de formas geométricas “duras” pra compor seu personagem, algumas preocupações anatômicas são essenciais: Há diferença entre um braço retangular e um braço retangular que parece estar com uma tala. Dobra de cotovelo e pelo menos algum volume na extremidade do braço para representar a mão seriam muito úteis nesse contexto.

Outra consideração é que a escolha de cores – por menos que apareçam – precisam ser feitas com alguns cuidados. Se vai ter apenas 2 cores além do preto, então que elas sejam relevantes para a composição da cena, do contrário, melhor que seja tudo em PB – ou mais cor – como o céu azul no quadro 2 que se replicaria na imagem da tela do quadro 3.
E por falar no quadro 3, a imagem do sujeito sendo capturada por uma câmera de segurança, por si só, já encerrava a piada, não precisava do balão.

Wesley Samp – Nessa tira eu acho que seria interessante reforçar a opressão do personagem com o monitoramento constante. Daria para encaixar várias câmeras no primeiro quadro para passar essa ideia, ou ainda aumentar um pouco a tira para quatro quadrinhos. Nesse caso o primeiro quadro poderia mostrar o personagem notando que está sendo vigiado por várias câmeras e aí sim, no segundo quadro, ele explodiria de raiva.

O último quadro ficaria melhor resolvido, na minha opinião, se a cabeça da pessoa ficasse mais aparente. O vulto preto, aparente de costas e nesse traço mais quadrado tornaram a visualização mais difícil, especialmente por esse vulto se confundir com as linhas do monitos do computador.

Will Leite– Observei que os personagens tem um estilo de traço diferente do cenário e dos detalhes da tira (como a árvore, a câmera e o monitor). Também levei um tempo para entender o último quadro. No entanto a piada é muito boa.

Leonardo Maciel – aqui eu só editaria um pouco os textos. Muito do humor depende do ritmo dele, a piada deve ser entregue rapidamente. Na minha opinião, qualquer informação que não contribua pra piada, está atrapalhando. O “blablablabla” do segundo quadro, por exemplo, pode ser cortado e o texto do terceiro quadro tá muito grande, acho que ele explica demais a piada. Ele poderia ficar melhor em um texto mais curto, como: “Atenção! A água da cidade foi contaminada! Encham a cara de cerveja para evitar maiores danos à sua saúde!” Ou alguma outra coisa igualmente curta. Também não entendi por que fazer o terceiro quadro tão grande , se o foco de atenção é só um personagem.

Rafael Marçal – Alemão, chega aí, confessa aqui para mim que essa foi uma tira preguiçosa. Nos dois primeiros quadros as imagens se repetem, depois de ler percebemos que são executivos numa reunião sobre números de vendas e tal, mas não vemos nada disso. Podia ter feito um cara com um gráfico em queda falando com uma mesa cheia de acionistas, seu traço é simples e acho que nem daria tanto trabalho. Dava até para usar o primeiro quadro e usar a imagem da reunião apenas no segundo. Na parte inferior da tira dividiria em dois quadros, o terceiro apenas para mostrar o cara com a fala “Hmm… interessante” e o último com um repórter entrevistando o mesmo cara do quadro anterior, com expressão alarmada misturada com cara de pau de falar uma asneira dessas. =P

Rodrigo Chaves – Além das observações colocadas anteriormente, essa tira peca na parte do texto. Ele deveria ser mais enxuto para a piada funcionar melhor. Um desenho mais elaborado no segundo e no terceiro quadrinhos permitiriam que uma parte da história fosse contada com o desenho, possibilitando um texto mais enxuto e aumentando o impacto da piada. Por exemplo, no segundo quadro poderiam aparecer as duas pessoas da fábrica que estão conversando e uma poderia estar mostrando um papel para a outra, isso evitaria que se tivesse que colocar o “blablablabla” no texto. A piada é boa, mas precisa ser mais trabalhada.

André Farias– A ideia também é muito bacana. Eu tentaria explorar mais ainda esse lance de mostrar o poder que a mídia, juntamente com as empresas, exerce sobre nós.

Como disse na tirinha anterior, acho que os textos poderiam ser mais sutis e concisos. No 2º quadro poderia ter um “Tive uma ideia…”.

Daria mais trabalho, mas acho que ficaria ainda melhor se mostrasse no final uma família acreditando no que está sendo visto na TV, já abrindo suas cervejas.

Rafael Dourado– Não sei até que ponto a observação que tenho a fazer tem mais a ver com a minha maneira de contar a mesma piada, mas eu acredito que ela funcionaria muito melhor da seguinte maneira:

 Quadro 1: Apresentador de telejornal em primeiro plano, dando a notícia: “Água contaminada, recomenda-se aos moradores que procurem outras fontes para matar a sede”.
Quadro 2: “Essa notícia é um oferecimento das cervejas SPOL”
Ao fundo do quadro 2, executivos da cerveja fazendo jóinha entre si, talvez, ou algo assim.
Outra coisa importante: A não ser que o FOCO da piada seja um blá blá blá, não use blá blá blá em tirinhas, pois elas fazem perder o ritmo de leitura.
E aí uma coisa que talvez seja só minha: Se o nome da cervejaria é um trocadilho, eu não entendi. 😛

Wesley Samp – O primeiro quadro mostra que a situação acontece em uma fábrica, é um jeito legal de contextualizar a história. Mas acho que o ideal seria reforçar essa contextualização no segundo quadro. Como a imagem da fábrica  foi repetida não dá pra saber quem está falando. Dá pra deduzir que seria o dono ou gerente da fábrica, mas iso acabou ficando vago. Seria melhor mostrar nesse quadro uma reunião, ou um executivo conversando com outra pessoa, isso melhoraria a dinâmica da história.

O terceiro quadro acabou ficando com um tamanho desnecessário, teria sido melhor diminuir um pouco o primeiro e o segundo quadros e encaixado o terceiro no formato de tira tradicional, funcionaria bem. E poderia mostrar uma notícia na tevê ou num jornal, dando a manchete da contaminação de água e ecomendando que todo mundo tome cerveja.

Will Leite– “Deselegante” esse “blablablablabla” rsrs Dava pra trabalhar o segundo quadro de outra forma, com outro texto. Algo como “Eu tenho um plano”, sei lá.

Observei outra coisa. O último quadro é do tamanho da soma dos dois primeiros. E nele só tem a figura do cara e uma câmera em sua frente (uma câmera não… meia câmera)

Essa tira poderia ter, tranquilamente, uma linha só.

Leonardo Maciel– Trocadilho digno do Rafael Marçal essa piada. Cara, tem um erro aqui que eu vejo muita, mas muita gente cometer. Como nós lemos da esquerda pra direita, é melhor sempre colocar o personagem que vai falar primeiro à esquerda do quadro. Pode parecer besteira, mas nós temos que facilitar o trabalho do leitor. Na fração de segundo que alguma pessoa possa levar pra entender quem falou o que no primeiro quadro, a piada pode já ter perdido a graça pro leitor. São esses detalhezinhos que deixam a leitura fluida.

Aqui você usou de novo o recurso da cabeça em silhueta no terceiro quadro, mas dessa vez acho que funcionou bem, tendo em vista que eu já havia visto o personagem antes e foi fácil reconhecer quem estava falando. Também gostei do close no segundo quadro, deixando livre a transição de cenário que veio depois.
Uma última coisa, que talvez você não concorde e que já falei pro André Farias. O estilo que você desenha é super simples e fácil de entender, eu gostaria de ver você tentar desenhar nesse mesmo estilo, com as mesmas formas, mas à mão. Isso te possibilitaria evoluir aos poucos o teu desenho.

Rafael Marçal– Piada infame, dá licença que tenho certa experiência e autoridade no assunto =P

Só alternaria o lado dos personagens, colocando o de óculos com a segunda fala à direita no quadro.

Duas últimas considerações, percebi a vírgula de sobra lá na primeira tira e nas outras percebi uma certa mania com as reticências, na maioria dos casos dava para evitar. Repense também sua identidade gráfica, ela é simples e característica (Isso é bom, Marçal gosta), mas ainda lembra muito outros no mesmo estilo, não digo que é ruim, só digo para não se acomodar na fórmula, ouse mais, aquele índio que desenhou prova que você pode mostrar mais que braços retangulares. Vai fazendo as tiras em outros materiais (papel e caneta, tablets, photoshop, illustrator) que a evolução vem.

Rodrigo Chaves – Essa piada é um trocadilho bem meia-boca. Aliás, nem sei se entendi ele direito. É uma “ação” da bolsa de valores? Ou é uma ação de marketing? E o segundo quadrinho, que teria a função de ligar o primeiro e o último quadro, não cumpre a sua função, o que acaba atrapalhando o desenrolar. Tipo, qual a importância para a história que o personagem diga que ele também trabalha com isso? Achei ele bem inútil. A tira  precisa ser mais bem trabalhada para ficar mais clara e engraçada.

Rafael Dourado– No terceiro quadro, quando o personagem está de costas, ficaria bem melhor compor a silhueta dele com o desenho dos quadros em preto, tirando aquele “contorninho branco” que separou a silhueta da mancha preta.

 Também faz diferença algum elemento de cena que pudesse diferenciar mais claramente que os dois primeiros quadros estão em um ambiente e o terceiro em outro – e se este “outro” se trata da bolsa de valores, mais monitores no teto ajudaria nessa compreensão.

André Farias– Fiquei com uma sensação de não ter entendido a piada. Acho que ficaria mais clara se tentasse fazer o monitor do último quadro ficar mais parecido com um da bolsa de valores.

Acho que trabalhar com piadas infames é algo meio perigoso e até mais difícil do que as piadas “engraçadas”. Não sei se vou conseguir ser claro, mas, até os trocadilhos e piadas sem graça tem que ter graça. Na minha opinião, o que diferencia a boa piada da piada infame é que a segunda tem um senso de humor mais inocente.

Exemplo: “Sabe qual o biscoito preferido dos Anonymous? Cream CRACKER!”

O leitor tem que dizer “É tão sem graça eu até ri”, sacou?.

Wesley Samp – Toda piada infame faz a gente lembrar do Marçal! Hahahaha!

Aqui eu acho que o terceiro quadro poderia ter resolvido melhor a história. Primeiro, com a mesma questão da silhueta que aconteceu na primeira tira. Nesse caso, pelo detalhe do cabelo dá pra deduzir que a silhueta é do personagem que aparece nos quadros anteriores, mas isso não fica tão claro quanto poderia. Seria melhor mostrar o rosto do personagem olhando para o monitor.

E como o Chaves falou, a imagem da tela aqui não ajuda muito a entender a situação. Dá pra deduzir que seja o gráfico de uma ação até mesmo pela fala do personagem, mas a imagem poderia deixar isso mais claro.

No geral, acho que o Alemão tem boas ideias, mas precisa trabalhar mais o roteiro e a arte pra fazê-las funcionar melhor. Sabe aquele lance de que uma piada meia-boca pode ficar boa e uma boa piada pode sair ruim dependendo do jeito que se conta? Então. É bom pensar em como vamos desenvolver a história pra favorecê-la. Os detalhes (seja a redação de um diálogo ou o enquadramento de uma cena) podem ajudar ou atraplhar, dependendo das escolhas que o autor faz. É um processo de tentativa e erro. E aí não tem problema nenhum usar um traço mais simples ou mais rebuscado. O importante é o resultado final ser compreensível e facilitar o entendimento do leitor. .

Will Leite– A primeira coisa que pensei quando vi o primeiro personagem: ele é cego. (óculos escuros… lente redonda … pra mim é cego). Ele é?!

E a piada ficou meio confusa (para mim pelo menos). O que o segundo personagem está fazendo no trabalho do primeiro? E quem em sã consciência chama uma ação de “puta ação?” rsrs Se tivesse fechado a tira com um “Tum Dum Tsss” teria fechado bem! rsrs
Uma avaliação geral: tente fazer as tiras menores. Se você posta na web, deve esperar que ela seja publicada em diversos outros blogs e sites (o que, de certa forma, é bom)
Mas fazendo tiras com essas dimensões a possibilidade dela ser publicada em outros lugares é menor.

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É isso aí galera. Quem tiver mais algum comentário para fazer, concordou ou discordou de alguém, deixe aí nos comentários!

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10 comentários

  • Muito pertinentes os comentários. Como as tiras são hqs com narrativa curtinha, com certeza qualquer detalhe pode influenciar de forma decisiva compreensão da piada.

    Parabéns mais uma vez galera! Aprendo muito com vocês.

  • Na primeira tira, acho que a multiplicação dos elementos funcionaria tanto no primeiro quanto no terceiro quadro. Mais câmeras passariam melhor a ideia de estar cercado por todos os lados. E no terceiro, mais telas de monitores passariam graficamente a ideia de vigília. Como aquelas salas de segurança (irreal no caso de uma pesquisa, eu sei, mas acho que apenas leitores chatos prestariam atenção nisso). Além disso, daria margem até para uns easter eggs nas imagens dos outros monitores (mas com cuidado, pra não roubar o foco do desenho mais importante).

    Na segunda tira, concordo com o Marçal. Uma reunião num ambiente fechado teria funcionado melhor, na minha opinião, e também daria ao leitor a chance de ver as inflexões, expressões corporais, etc. Às vezes, até quem está dando determinada ideia pode ser parte da piada (se é o estagiário que dá a ideia a conotação é diferente se a mesma vem do presidente da empresa). Além disso, o tamanho do terceiro quadro e o “desespero” do personagem me dá a impressão de que ele correu todo o espaço atrás dele e se jogou na frente de uma câmera que estava filmando outra coisa, ao invés de ser um anúncio (supostamente) sério e planejado. Funcionaria melhor se a mensagem fosse algo como “Protejam-se! Os marcianos estão chegando!”

    Na terceira, devo dizer que não me importam os trocadalhos, mas vou com Will: quem fala “mas que puta ação” na Bolsa de Valores? É absurdo, mas acho que não chega a ser um absurdo cômico. O que eu faria, em minha mente bizarra, é talvez desenhar uma prostituta (bem clichê: sainha curta, aquelas meias de redinha, maquiagem forte, bolsinha, etc) dublê, prestes a gravar uma cena perigosa, e um diretor gritando “Ação!”

  • Sim Marçal, eu confesso. Eu fui preguiçoso na segunda tira. hehe. Eu reutilizei os mesmo quadros (só modifiquei um pouco o último quadro) de uma tira que fala da mesma situação das cervejarias, só que com um carro que dirije sozinho:
    http://nuux.org/se-beber/

    “Se o nome da cervejaria é um trocadilho, eu não entendi.” — Não é beeeem um trocadilho, eu usei SPOL para não dizer SKOL.

    Não Will, o personagem não é cego… kkkkk

    “quem fala ‘mas que puta ação’ na Bolsa de Valores? É absurdo[..] é talvez desenhar uma prostituta (bem clichê: sainha curta, aquelas meias de redinha, maquiagem forte, bolsinha, etc) dublê, prestes a gravar uma cena perigosa, e um diretor gritando ‘Ação!'” — Eu pensei nessa possiblidade mas eu optei por uma coisa que ninguém imaginaria. uma coisa bem absurda, meio nada a ver. vejamos, depois que se passa a idéia do trocadilho, a maioria irá pensar em um filme de ação, uma prostituta em ação ou algo do tipo. Nunca se passaria na cabeça de uma pessoa um cara na bolsa de valores falando “mas que puta ação”. Acho que a graça tá um pouco nisso. No absurdo.

    Uau! Era exatamente isso que eu estava procurando. Obrigado a todos que deram o feedback (ou que ainda vão dar). Foi muito construtivo. =)
    Esse quadro ‘comentando tiras’ é genial.

  • Há algumas coisas notáveis que o Alemão poderia corrigir aos poucos.
    As formas dos personagens são simples de uma forma que não é tão agradável, é tudo muito quadrado e não flui bem a mistura de retângulos com e sem cantos arredondados. Se a ideia é fazer quadrinhos de formas geométricas, é legal dar uma estudada no funcionamento de cada forma individualmente e tentar ver qual funciona melhor com qual. A dica de fazer mais desenho à mão do Léo é importantíssima!
    O texto das piadas está no geral longo e sem foco. O foco é a piada, prepare o leitor para chegar nela de uma forma que ele seja tencionado a rir. A fórmula dos 3 quadros de introdução -> desenvolvimento -> situação cômica parece boba mas funciona no geral.
    Ainda sobre o texto, é possível dividir as falas em mais de um balão por personagem, isso dá ritmo e descansa os olhos do leitor preguiçoso que tem medo de paredes de texto.
    Nos cenários eu trabalharia com mais profundidade, está tudo muito achatado.
    As linhas que guiam ao balão de fala também poderiam ser menos curvas em alguns momentos. Um arco numa conversa qualquer já resolve, guardando os riscos angulosos e tortos para momentos diferenciados (alteração de emoção).
    Escrevi meio rápido, mas no geral acho que é isso.

  • Oi, poderiam avaliar meu blog e dizer o que tem que melhorar? :l
    O blog é esse: http://umdiasemnada.blogspot.com.br/

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